NO CONTAR DO SERTÃO: IMAGEM, MEMÓRIA E REPRESENTAÇÃO NA NARRATIVA CINEMATOGRÁFICA “SOB O DITAME DE RUDE ALMAJESTO: SINAIS DE CHUVA”.
DOI:
https://doi.org/10.13102/asppdci.v1i1.8043Resumo
O presente trabalho é fruto das reflexões que surgiram a partir do ingresso no curso de pós-graduação em
Desenho, Cultura e Interatividade, em que se possibilitou discussões acerca do Desenho, enquanto área do conhecimento,
ressaltando suas potencialidades no que se refere a sua linguagem técnica, teórica, prática e métodos de composição e
percepção. Nesse sentido, este trabalho tem como premissa traçar possíveis diálogos entre o Desenho, produção de
conhecimento e a Arte, através de uma aproximação de elementos relativos a cultura e a interatividade. Assim,
configurou-se relevante pensar o desenho por meio de uma leitura das categorias analíticas de memória e representação
presentes no filme Sinais de Chuva (1976) de Olney Alberto São Paulo (1936-1978), a partir de uma abordagem
metodológica da semiótica e da Teoria das Representações, em que se intenta compreender os significados e construir as
interpretações que podem surgir da leitura visual. Defende-se que as imagens expressas no documentário representam
aspectos sociais de determinados sujeitos e podem ser consideradas como instrumento de formação e manutenção das
representações sociais do Sertão.