MÉTODOS PARA ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA (ETo) NA REGIÃO DE SERRINHA (BA)

Autores

  • Victor Brenno Britto de Menezes

DOI:

https://doi.org/10.13102/semic.v0i22.4227

Resumo

A utilização da irrigação na agricultura permite a realização de cultivos em regiões com baixos índices pluviométricos, os quais são incapazes de suprir as necessidades hídricas para o desenvolvimento e produção adequada de tais culturas de modo a gerar renda ao produtor. A determinação da quantidade de água necessária para a irrigação é um dos principais parâmetros para o correto planejamento, dimensionamento e manejo de qualquer sistema de irrigação. A evapotranspiração é um dos principais parâmetros para estimar a quantidade de irrigação necessária. Existem diversos métodos científicos para a determinação da taxa de evapotranspiração, sejam eles diretos ou indiretos. Dentre os métodos indiretos, destaca-se o modelo de Penman-Monteith, recomendado pela FAO (Food and Agriculture Organization) no boletim de irrigação e drenagem n° 56 (FAO-56), como padrão para determinação da evapotranspiração de referência (ALLEN et al., 1998; MOURA 2013). De acordo com Medeiros (2002), diversos trabalhos científicos têm mostrado que o desempenho do método de Penman-Monteith FAO-56 na estimativa da ETo é satisfatório, quando comparado com medidas lisimétricas. No entanto, muitas vezes nem todos os elementos meteorológicos necessários para o uso desse modelo encontram-se disponíveis. Nessa situação, outros métodos que necessitem de um número menor de elementos meteorológicos podem ser usados (FIETZ, 2005). Diante disto o objetivo deste trabalho foi comparar a evapotranspiração de referência estimada por seis métodos empíricos e compará-los com o método padrão Penman-Monteith FAO-56.

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Publicado

2019-02-04