INTERFACES DA GESTÃO ESCOLAR REVELADAS NOS DOCUMENTOS OFICIAIS LOCAIS DO MUNICÍPIO DE TANQUINHO
Resumo
Ao longo do século XX muitos conceitos vêm sendo construídos, entre eles a definição de gestão escolar que, por sua vez, não se encerra no espaço da escola, mas tem ganhado o campo das políticas educacionais que, segundo Silva e Jacomini (2016), ainda é um campo em construção e transversal a diversos campos de conhecimento e da ciência em nosso país. Para que os estudos em políticas educacionais se consolidem torna-se necessário rigor epistemológico e metodológico, o que conota a responsabilidade e a seriedade com o trabalho de pesquisa e produção de conhecimento sobre a gestão escolar.
Considerando que todo campo de conhecimento não é estático nem neutro, os estudos sobre gestão escolar e suas interfaces, reveladas nos documentos oficiais locais, pretendem analisar este tipo de gestão como uma política pública, a qual, segundo Oliveira (2010, p. 93), “do ponto de vista etimológico, refere-se à participação do povo nas decisões da cidade, do território”. Esta concepção, assim, revela um modelo de gestão pautado no princípio democrático. Segundo Cury (2007, p. 493), “[...] a gestão democrática é, antes de tudo, uma abertura ao diálogo e à busca de caminhos mais consequentes com a democratização da escola brasileira [...]”.
A gestão escolar se destaca como uma política pública educacional, em que estão presentes conjuntos de intenções, de objetivos e de decisões. Nesse sentido, a forma como a educação escolar é concebida reflete suas características político-pedagógicas, pois desde que a gestão foi instituída
demanda um estabelecimento de regras próprias e da relação entre textos e contextos.
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.13102/semic.v0i22.3970
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