https://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/issue/feedA Cor das Letras2022-12-28T18:40:05-03:00Patrício Nunes Barreirosrevistacordasletras@uefs.brOpen Journal Systems<p>A Revista <em>A Cor das Letras </em>(<strong>e-ISSN 2594-9675</strong><strong> e ISSN 1415-8973</strong>), qualis CAPES A3, é uma publicação quadrimestral do Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos, do Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários e do Mestrado Profissional em Letras do Departamento de Letras e Artes da Universidade Estadual de Feira de Santana e tem por objetivo divulgar trabalhos inéditos relacionados à área de Letras - Estudos Linguísticos e Filológicos, Estudos Literários e Ensino-Aprendizagem de Línguas e Literaturas.</p> <h4>__________________________________________________________</h4> <p><em>A Cor das Letras </em>(<strong>e-ISSN 2594-9675</strong><strong> e ISSN 1415-8973</strong>) is a four-monthly publication of the Postgraduate Program in Linguistic Studies, in Literary Studies and the Professional Master's Degree of the Department of Arts and Letters of the State University of Feira de Santana and aims to disseminate original works related to the area of Languages: Linguistic and Filological Studies, Literary Studies and teaching and learning of Languages and Literature.</p>https://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/view/489730 anos de história da nihongogakko da escola pública de Registro e a luta de uma comunidade nikkei: um estudo contextual dos primórdios da implementação do ensino de língua japonesa nas escolas públicas estaduais paulistas2019-11-30T11:41:31-03:00Otávio de Oliveira Silvagambareotavio03@gmail.com<p>Este artigo sintetiza a fase inicial de implantação da disciplina Língua Japonesa enquanto Língua Estrangeira Moderna (LEM) oferecida a estudantes da rede pública estadual paulista através dos Centros de Estudos de Línguas (CEL), projeto de pasta da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (SE-SP), em funcionamento desde 1987, e que em 2019 celebra 30 anos da inauguração das instalações da primeira escola CEL a ofertar japonês aos alunos da rede pública de ensino. </p>2022-12-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Universidade Estadual de Feira de Santanahttps://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/view/6052Concepções de texto subjacentes aos Objetos Educacionais Digitais do livro didático de Língua Portuguesa da coleção “Buriti Mais Português”2020-11-27T17:06:27-03:00Regina Cláudia Pinheirorclaudiap@yahoo.com.brRegina Mara Pinheiro Limaregina.rpinho@gmail.comEste trabalho propõe fazer uma análise acerca das concepções de texto subjacentes aos Objetos Educacionais Digitais (OEDs) em um livro didático de Língua Portuguesa do 1º ano do Ensino Fundamental. Para tanto, foi realizada uma pesquisa de caráter documental da referida obra da coleção <em>Buriti Mais Português</em>, desenvolvida e produzida pela Editora Moderna e de autoria de Marisa Martins Sanchez. Para a fundamentação teórica da pesquisa, baseamo-nos em Chartier (1994), Coscarelli e Ribeiro (2011), Bezerra e Luca (2006), Koch e Travaglia (1989), Beaugrande e Dressler (<em>apud</em> Koch, 2005), Bakhtin (1979), Chinaglia (2016), Wiley (2000) e Brasil (2018; 2020). No presente estudo, analisamos a presença dos elementos (linguístico, contextual e intencional) das concepções de texto nos Objetos Educacionais Digitais retirados do referido livro. A partir das análises realizadas, constatamos que alguns elementos não estão presentes nos OEDs do livro citado e nem podem ser inferidos, o que demonstra um distanciamento entre o ensino de Língua Portuguesa e as Tecnologias Digitais da Informação e da Comunicação (TDICs). Por meio desse levantamento de dados, almejamos contribuir na tentativa de dinamizar as práticas de ensino e de aprendizagem nas salas de aula através do entrelaçamento do ensino de Língua Portuguesa com as mídias digitais e, assim, formar sujeitos ativos e construtores de novos conhecimentos.2022-12-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Universidade Estadual de Feira de Santanahttps://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/view/5049Trajetória do ensino da língua italiana no oeste do Paraná2020-02-27T10:13:43-03:00Rosemary Castañeda Zanetterczanette@hotmail.comCascavel, no oeste do estado do Paraná, é uma cidade em que o número de descendentes de italianos é bastante significativa. Esse foi um dos principais motivos pelos quais foi inserida a habilitação Italiano/Português no curso de Letras da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), principal instituição pública da região. Entretanto, há outras iniciativas de ensino do idioma, tanto na instituição, como fora dela. Além da graduação, há os cursos oferecidos pelo Programa de Ensino de Línguas (PEL) do Campus de Cascavel, pelo programa Idiomas sem Fronteiras (IsF). A cidade ainda conta com os cursos do Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM), oferecidos pelo Governo no Estado, nas escolas públicas, para a comunidade escolar, principalmente, e com algumas vagas para a comunidade externa. Há também escolas privadas que oferecem cursos, mas o presente texto tratará apenas do âmbito público. Diante deste panorama, o objetivo deste artigo é traçar um histórico do ensino da língua italiana em âmbito formal na cidade, relacionada às instituições públicas, de Ensino Fundamental/Médio e de Ensino Superior. Para isso, será apresentada a normativa que estabelece e dá as diretrizes para esses cursos, bem como dados qualitativos e quantitativos. A base teórica se apoia principalmente em Hutchinson e Waters (1987) e em Berruto (2012). Espera-se, com este artigo, comprovar que no oeste do Paraná a procura pela língua italiana é bastante significativa e merece valorização do poder público.2022-12-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Universidade Estadual de Feira de Santanahttps://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/view/6139Dialogismo e representações sociais em discursos sobre a redação do Enem2020-12-11T19:01:14-03:00Claudia Cândido da Silvaclaudia.silva@ifpr.edu.brCarmen Teresinha Baumgärtnercarmen.baumgartner@yahoo.com.br<p>Este artigo tem como objetivo refletir sobre representações sociais acerca da redação do ENEM construídas por alunos concluintes do Ensino Médio de um campus do Instituto Federal do Paraná. As discussões estão amparadas no diálogo entre duas perspectivas teóricas: (i) a do Círculo de Bakhtin, a partir dos conceitos de linguagem, de língua, de sujeito, de enunciado e de gêneros de discursos, mobilizados por Bakhtin (2011[1979]) e Volóchinov (2017[1929]), além de pesquisadores brasileiros, como Geraldi (1993), Brait (2006) e Sobral (2017); e (ii) a Teoria das Representações Sociais, a partir de estudos de Moscovici (2012[1961], 2015[2000]), Abric (2001) e Jodelet (2001[1989], 2015). A abordagem metodológica é qualitativa-interpretativista, situada no campo da Linguística Aplicada. Com a utilização de questionário e entrevista semiestruturada, os dados gerados compõem-se de enunciados de 10 alunos do Curso Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio. Nas análises, foram identificadas três representações sociais relacionadas à redação do ENEM. A primeira é de que existem fórmulas para obter pontuação alta na redação do ENEM. A segunda representação social identificada é de que a redação do ENEM é um obstáculo, algo que gera sofrimento. Por fim, a terceira representação social é de que a redação do ENEM é a via de acesso ao ensino superior. Essa forma de encarar a redação está ancorada nas mensagens explícitas nos documentos reguladores dos programas de incentivo ao ingresso ao ensino superior.</p>2022-12-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Universidade Estadual de Feira de Santanahttps://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/view/5753Mediação de leitura no ensino médio: por um diálogo entre literatura, linguagem e sociedade2020-12-17T16:22:30-03:00Fernanda Fernandes Pimenta de Almeida Limaffpalima@uol.com.brLeidianne da Silva Moreira Fagundesfernanda.almeida@ueg.br<p>O presente artigo tem como finalidade apresentar uma proposta de mediação de leitura de obras literárias, para o Ensino Médio, cujos procedimentos perscrutam os sentidos produzidos no primeiro capítulo do romance <em>Vidas Secas</em>,<em> </em>de Graciliano Ramos (2012), e no conto <em>Nhola dos Anjos e a cheia do Corumbá</em>, de Bernardo Élis (1975). Este trabalho é um recorte de uma pesquisa realizada com alunos do Ensino Médio no ano de 2017, em uma escola pública do interior de Goiás, por meio da qual procuramos analisar as vozes dos narradores e personagens, marcadas por variações linguísticas e escolhas lexicais remissivas à seca do Nordeste e à cheia do Centro-Oeste. Buscamos na perspectiva Sociolinguística entender algumas noções que traduzem a relação entre sujeito, língua e sociedade instaurando um diálogo com a Literatura. Como metodologia de trabalho, a proposta é de uma pesquisa-ação em sala de aula, em que os alunos, de maneira integrada, leem e discutem ambas as obras e, como resultado, participam de uma roda de conversas sobre as análises e leituras realizadas. Nesse processo, aplicamos um questionário, perguntando a esses leitores questões sobre as aproximações e distanciamentos semânticos entre as obras estudadas, e sobre a contribuição para a realização de uma leitura crítica sobre o entendimento das devidas narrativas.</p>2022-12-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Universidade Estadual de Feira de Santanahttps://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/view/5001Quando a oralidade chega à escrita: o apagamento do /R/ em infinitivos verbais em textos escolares2021-07-20T17:59:28-03:00Eveline Souza Messiassm.eveline@hotmail.comMariana Fagundes de Oliveira Lacerdamarianafag@gmail.com<p>Diversos fenômenos de variação linguística presentes na oralidade são comumente transferidos para a escrita, principalmente durante o período de escolarização. Isso revela que inúmeros desvios na escrita podem ser resultado de interferências de processos fonológicos que refletem a heterogeneidade da língua. O presente artigo apresenta os resultados de um estudo sobre o apagamento do /R/ em infinitivos verbais em textos escolares. O <em>corpus</em> da pesquisa foi constituído de textos escritos por alunos do 9º ano do Ensino Fundamental II de uma escola pública. Para fundamentação teórica, buscou-se respaldo em autores como Bortoni-Ricardo (2005; 2006; 2010), Cagliari (2000), Callou, Moraes e Leite (1996; 1998), Mollica (2003), Morais (2000), Possenti (2008), Silva (2013), entre outros. Acreditamos que o estudo realizado tenha servido para suscitar reflexões acerca da relação entre processos fonológicos, variação linguística e aprendizagem da escrita no contexto escolar.</p>2022-12-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Universidade Estadual de Feira de Santanahttps://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/view/8253Formação de professores e prática docente: uma discussão sobre a apropriação das orientações para o ensino de análise linguística2022-09-07T11:30:32-03:00Lívia Suassunalivia.suassuna@ufpe.brRobelli Alves de Souza alvesrobelli@gmail.com<p>O objetivo deste estudo foi analisar como o professor em formação inicial, no processo de estágio, revela estar se apropriando das mais recentes orientações para o ensino de análise linguística. Partimos de dois pressupostos: a prática de análise linguística, enquanto trabalho de reflexão deliberada sobre o funcionamento da linguagem, constitui um dos eixos organizadores do ensino de português; o estágio, articulando teoria e prática, configura-se como espaço privilegiado de aprendizagem da docência. O <em>corpus</em> da pesquisa foi composto por relatórios de estágio de regência de turma de ensino médio escritos por alunos da licenciatura em Letras-Português da UFPE. Concluímos que a maioria dos sujeitos revelou domínio do campo teórico do ensino de análise linguística e procurou desenvolver atividades coerentes com seus princípios, mas ainda restam dificuldades a superar na adoção de uma nova perspectiva de trabalho com os conhecimentos linguísticos em sala de aula.</p>2022-12-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 A Cor das Letrashttps://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/view/7826Os super-heróis como recursos de desenvolvimento humano em ambiente escolar: uma proposta de formação docente2022-02-14T20:30:29-03:00Gelson Vanderlei Weschenfeldergellfilo@gmail.comErnani Muggeernani@feevale.br<p>Há diversas pesquisas que indicam a necessidade de atualização dos cursos de licenciaturas, visto que, muitas vezes, suas propostas se mostram equivocadas e alienadas das realidades socioculturais contemporâneas. Elas também apontam para a necessidade de um outro e novo olhar sobre os processos formativos dos docentes. Segundo elas, a formação continuada representa, além de uma necessidade, uma possibilidade de construção de ações pedagógicas coerentes e viáveis nos contextos da ação profissional docente. No leque de temáticas passíveis de serem abordadas no âmbito da qualificação, entra o gênero história de quadrinhos, muitas vezes colocado em segundo plano ou, até mesmo, ausente do ambiente escolar, pelo fato de as histórias serem vistas apenas como entretenimento. Todavia, a qualificação é inconsistente, visto que essa manifestação artística possibilita, ao leitor, refletir sobre problemas centrais da condição humana, muitos deles vinculados aos temas transversais apresentados pela BNCC e relacionados a políticas de desenvolvimento humano. Assim, o propósito desta produção é apresentar uma proposta de formação docente, focada em recursos para o desenvolvimento humano em ambiente escolar, a partir da utilização de quadrinhos que têm super-heróis como personagens centrais.</p>2022-12-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 A Cor das Letrashttps://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/view/7380Un enfoque didáctico para desarrollar la competencia léxica: el uso del Diccionario ejemplificado del Español de Cuba2022-12-16T16:31:48-03:00Yessy Villavicencio Simónvillavicencioys69@gmail.comIvan Gabriel Grajales Melianpiggyman7719@gmail.com<p>El objetivo del artículo es exponer las potencialidades del <em>Diccionario ejemplificado del Español de Cuba</em> (TRISTÁ; CÁRDENAS, 2016) desde un enfoque didáctico, cuya significación práctica está dada en la factibilidad social que posee para la enseñanza del léxico en el contexto cubano y, en específico, de un tipo de unidad fraseológica: las fórmulas rutinarias. La motivación para la escritura de este artículo se deriva del interés creciente por el estudio de las unidades fraseológicas representativas de la modalidad cubana del español, a partir de la consulta de los repertorios lexicográficos aportados por las prestigiosas autoras cubanas Tristá Pérez y Cárdenas Molina. La metodología empleada es la revisión bibliográfica con un enfoque cualitativo. En esta contribución se adoptan algunos planteamientos aportados en nuestra recensión publicada en 2019, sobre el <em>Diccionario ejemplificado del Español de Cuba</em>. Los resultados muestran que el aprovechamiento didáctico del análisis del corpus ofrecido por las investigadoras, resulta pertinente para el conocimiento y la enseñanza de la variante cubana del español a los estudiantes no hispanohablantes en situación de inmersión en la Universidad de Oriente, Santiago de Cuba. Se concluye que el cúmulo de información recogida en los dos volúmenes posibilita enriquecer la competencia léxica del alumnado. El estudio realizado acerca de la noción de competencia léxica, permite definirla como la riqueza de vocabulario y el grado de dominio léxico general que posee el usuario de una lengua y emplea en su producción lingüística.</p> <p> </p> <p> </p> <p> </p>2022-12-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 A Cor das Letrashttps://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/view/9139Improviso, ensaio e expansão: reflexões sobre escola e educação pós-pandemia2022-12-28T08:30:29-03:00Ana Elisa Ribeiro anadigital@gmail.com<p>Este texto de cunho ensaístico discute questões sobre educação e tecnologias digitais durante o ensino remoto emergencial (ERE), nos tempos mais duros da pandemia da Covid-19, confrontando as questões surgidas nesse contexto – improviso e ensaio – com experiências passadas e ideias para o futuro próximo – expansão. Aspectos como a precariedade infraestrutural e a formação de professores são importantes para esta reflexão, que alude a exemplos e a relatos que ocorreram durante e depois da fase mais difícil da crise sanitária. Pensa-se em uma escola expandida, partindo da crítica ao “híbrido” (tal como vem sendo apropriado) e propondo uma visão multimodal das experiências e dos ambientes de ensino e aprendizagem.</p>2022-12-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 A Cor das Letrashttps://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/view/7761O desvio de todos nós: norma, ensino e preconceito2022-09-07T10:57:41-03:00Yuri Brito Santosyuri.novo@hotmail.comAmérico Venâncio Lopes Machado Filhoamericovenancio@gmail.com<p>os debates em torno do ensino da língua superam as nuances de ordem pedagógica, pois se inserem em disputas de natureza político-ideológica inerentes à utilização da linguagem. Nesse contexto, questões como a do preconceito linguístico vêm à tona, obrigando que pesquisadores e educadores, comprometidos com os preceitos científicos mais modernos, reflitam criticamente sobre a forma tradicional de ensino, sobretudo no tocante aos “erros” ou “desvios” comumente identificados e “corrigidos” em sala de aula. A fim de não se fazer desse expediente mais uma forma de propagação da discriminação e da exclusão de setores vulneráveis, é fundamental que se o faça por meio da análise de manifestações linguísticas de todos os estratos sociais, e não apenas daqueles a quem já se impõe, precípua e preconceituosamente, a pecha da ignorância.</p>2023-01-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 A Cor das Letrashttps://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/view/9109A produção de Objetos Educacionais Digitais Multi-Hipermidiáticos2022-12-16T21:24:55-03:00Neidson Dionísio Freitas de Saantana dionisio.freitas@hotmail.comObdália Santana Ferraz Silvaosilva@uneb.brJosé António Moreirajmoreira@uab.pt<p>Resumo: Este estudo em andamento visa ao aprofundamento dos conhecimentos acerca da autoria docente para a realização da atividade educativa, bem como a discussão sobre as possibilidades de uma arquitetura colaborativa de práticas pedagógicas autorais na construção de objetos educacionais multi-hipermidiáticos. Tem como objetivo mais amplo, compreender como os professores da área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, no Ensino Médio, mobilizam saberes para a produção de objetos educacionais multi-hipermidiáticos, como exercício de autoria, no contexto da cultura digital. Discute, portanto, a autoria docente a partir dos fundamentos teóricos da linguagem como campo polissêmico, considerando a diversidade de linguagens que se constroem no contexto da cultura digital. Como aporte epistemológico, optou-se pela etnometodologia, cuja abordagem está voltada para o estudo das atividades práticas cotidianas, que os sujeitos utilizam para criar sentidos e produzir os fatos sociais. Ademais, propõe uma reflexão sobre autoria docente na formação permanente de professores(as), através da pesquisa colaborativa desenvolvida na interlocução entre universidade e escola. Nesse sentido, esta pesquisa tem como foco a reflexão sobre a formação permanente, a articulação das seguintes concepções: autoria docente; saberes experienciais; dialogicidade; conhecimento-emancipação. Fundamentado nessa compreensão, concebemos o professor como sujeito capaz de descrever, interpretar e construir o mundo social, reconhecendo a sua capacidade reflexiva e interpretativa, inerente a todo autor/ator social. </p>2023-01-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 A Cor das Letrashttps://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/view/9135Ensino de língua, práticas de linguagem e tecnologias: dimensão ética e responsabilidade social2022-12-27T11:51:15-03:00José António Marques Moreirajmoreira@uab.ptObdália Santana Ferraz Silvabedaferraz@hotmail.comÚrsula Cunha Anecletoucanecleto@uefs.br2022-12-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 A Cor das Letrashttps://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/view/8543Formação continuada em multiletramentos: ressignificando as práticas pedagógicas com a inserção das tecnologias digitais móveis2022-09-20T20:58:25-03:00Sirlaine Pereira Nascimento dos Santossirlainenascimento@yahoo.com.brJucileide Santos de Jesus Moraesjucileidesantos@gmail.comFabíola Silva de Oliveira Vilas Boasfabiolasovb@gmail.com<p>Este estudo tem por objetivo discutir sobre o processo de formação continuada de educadores da educação básica, através do desenvolvimento de atividades implementadas em um curso de formação semipresencial, que visou potencializar as ações pedagógicas do professor do Ensino Fundamental, a partir do uso das tecnologias digitais móveis (TDM). Para tanto, apresentamos reflexões acerca da importância das TDM na vida cotidiana, buscando compreender como professores constroem conhecimento na sociedade da informação e podem levar esse processo para a sala de aula de maneira efetiva, por meio da interação com os discentes, com vistas à ressignificação e (re)construção de concepções e práticas pedagógicas, integrando demandas que a cultura digital propõe. Nesse sentido, entendemos que é preciso pensar em ações, a partir da Pedagogia dos Multiletramentos e da multiplicidade – cultural e semiótica – de práticas letradas da nossa sociedade; e, sob essa ótica, mobilizamos, neste estudo, a discussão de categorias teóricas como pedagogia dos multiletramentos, tecnologias móveis e pesquisa colaborativa. Os resultados do estudo apontam que, a partir da pesquisa colaborativa, foram propiciados movimentos dialógicos e reflexivos constantes com os professores envolvidos. Inferimos, portanto, que a efetivação de sequências didáticas, na perspectiva dos multiletramentos, é um grande desafio para o professor; porém, com a construção colaborativa – nos encontros de formação continuada –, é possível consolidar atividades multiletradas, com o uso das tecnologias digitais móveis (TDM), que contribuam para a melhoria do processo de ensino e de aprendizagem.</p>2022-12-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 A Cor das Letrashttps://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/view/8388Indo na contramão: dos imperativos discursivos da legislação às práticas sociais para os Letramentos Surdos na Educação Básica2022-09-07T11:16:13-03:00Anna Karyna Torres Corteskarynasan@hotmail.comTaylane Santos do Nascimentotaylanetsn@gmail.comÚrsula Cunha Anecletoucanecleto@uefs.br<p><span style="font-weight: 400;">Este artigo objetiva analisar imperativos discursivos enunciados na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e na Lei 10.436/2002, que regulamenta Libras como Língua de Comunicação, como orientadores do ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa (LP) na Educação Básica, a fim de compreender reverberações para práticas de letramento escolar surdo. Para tanto, a problemática parte dos seguintes questionamentos: de que forma os imperativos discursivos enunciados na BNCC e na Lei 10.436/2002 orientam o ensino de LP como segunda língua (L2) na Educação Básica, na medida em que esses documentos se constituem como orientadores de práticas para o letramento escolar do aluno surdo? Nesse sentido, por meio da abordagem qualitativa, este estudo filia-se aos Estudos do Letramento e à Linguística do Discurso - pela problemática representacional - como aporte teórico-metodológico para a realização da análise de enunciados da BNCC e da lei supracitada, documentos que constituem o </span><em><span style="font-weight: 400;">corpus</span></em><span style="font-weight: 400;"> deste trabalho. Logo, métodos e dispositivos pedagógicos utilizados para ensinar LP na escola para ouvintes e/ou para surdos devem considerar o ensino de L2 na modalidade escrita, a fim de desenvolver práticas de letramento que considerem suas particularidades. No entanto, a discussão é limitada na BNCC, ao passo em que a Lei 10.436/2002 prevê a LP como L2 para esse público, de modo a considerar suas especificidades, a exemplo das metodologias para o ensino de L2, formação de professores, material didático e de apoio. </span></p>2022-12-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 A Cor das Letrashttps://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/view/8356Ensino de línguas e desenvolvimento da identificação com a humanidade: uso didático do documentário audiovisual Human na formação de professores2022-09-07T11:08:28-03:00Milenna Brunmilennab@uefs.br<p>Este trabalho parte da premissa de que o ensino de línguas deve incluir o viés humanista do saber ser e do saber conviver a fim de favorecer o desenvolvimento de atitudes etnoculturalmente positivas e empáticas: abertura para as diferenças, desenvolvimento da alteridade e identificação com a humanidade. O sentido ético da educação pelas e para as línguas é discutido à luz do conceito de identificação com toda a humanidade no contexto da educação para a cidadania global. O artigo também examina o uso de recursos educacionais digitais abertos, especificamente documentários audiovisuais, como estratégia didática contributiva para uma reflexão crítica sobre o binômio unidade-diversidade da condição humana. Apresenta, ainda, uma ilustração de possibilidade didática do uso do documentário <em>Human</em> no contexto da aprendizagem de línguas para abordar a dimensão socioemocional no campo da educação para a cidadania global.</p>2022-12-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 A Cor das Letrashttps://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/view/8355Linguagem, ensino e tecnologias: o estágio supervisionado de língua portuguesa como espaço de interação social 2022-07-20T11:53:08-03:00Zilda Dourado Pinheirozilda.pinheiro@ueg.brCarolina Santoscarolasmelo@yahoo.com.brAnderson Carmoanderson.carmo@ueg.br<p><strong>Resumo</strong>: o presente trabalho tem como objetivo apresentar questões e reflexões sobre o desenvolvimento do estágio supervisionado de língua portuguesa no curso de Letras da Universidade Estadual de Goiás (UEG) – Câmpus Sudoeste, durante o segundo semestre letivo de 2020. Nesse período, em razão da pandemia causada pela Covid-19, a execução do ensino remoto exigiu a mediação de tecnologias de comunicação e da informação para a realização das práticas docentes iniciais dos acadêmicos. Desse modo, um grupo de professores do curso produziu um Plano de Estágio de Letras (doravante PEL), segundo as instruções normativas da UEG e o PPC do curso. Para a realização da proposta, nos baseamos nos pressupostos teóricos de Coscarelli (2020), Dudanei et al (2016), Kleiman (1995), Pimenta (1997) e Rojo (2013), o que estabelece a nossa iniciativa no âmbito da Linguística Aplicada. A partir disso, o PEL determinou a execução do estágio no programa extensionista Centro de Idiomas, que oferta cursos nas áreas de língua portuguesa, língua inglesa, língua francesa e libras. O produto desse estágio foi a produção de minicursos na área de língua portuguesa, ministrados pelos estagiários, e apresentados no I Ciforma – Circuito de Formação em Linguagem e Interação.</p> <p> </p>2022-12-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 A Cor das Letrashttps://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/view/8336Reflexões acerca do ensino hibrido: desmistificando conceitos e modelos no processo do fazer pedagógico2022-07-09T10:27:51-03:00Neide Araujo Castilho Tenocteno@uol.com.br<p class="CorpodoResumoConfeso2" style="margin-left: 1.0cm;">Com a publicação da Portaria 2.117/2019, que dispõe sobre a carga horária na modalidade de Ensino a Distância - EaD em cursos de graduação presenciais, professores e alunos estão vivenciando momentos de inovações, tanto nas práticas pedagógicas como nas avalições da aprendizagem por meio das tecnologias. Com as convergências entre as portarias 2.253/2001 e 4.059/2004, os vinte por cento da carga horária a distância foram avanços para incorporar o uso integrado de Tecnologias de Informação e Comunicação - TIC no plano de ensino das disciplinas, e o ensino passou a ser de forma integrada entre o ensino presencial e o virtual, o blended learning. Após onze anos da publicação desta portaria, a chegada do ensino remoto com a pandemia, ainda pouco se conhece com relação a essa modalidade de ensino. Assim, a finalidade deste estudo é apresentar e discutir diferentes conceitos e os métodos que envolvem o ensino híbrido. Para tanto realizou-se uma busca referencial, em estudos em obras que discorrem acerca de temas teórico-conceituais em práticas semipresenciais. Teóricos como: Horn e Staker (2015), Moran (2015), Oliveira (2012), entre outros, subsidiaram as discussões. Entre as diferentes concepções conceituais a literatura consultada proporcionou conhecer modelos até então desconhecidos de aprendizagem: o presencial e o online, o ensino híbrido ou semipresencial, como maneira de olhar para educação na contemporaneidade.</p>2022-12-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 A Cor das Letrashttps://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/view/9095O gênero oral qualificação de projeto de pesquisa: uma experiência didática no ensino de leitura e produção de textos acadêmicos2022-12-08T09:55:26-03:00Heleno Santiagohelenosantiago@hotmail.comJúlio Araújoaraujo@ufc.br<p>Ao adentrar o Ensino Superior, novos gêneros, especialmente de cunho acadêmico, são apresentados aos graduandos, que estão começando a vivenciar um novo universo de possibilidades. Este trabalho investiga o gênero oral qualificação de projeto de pesquisa, no âmbito da disciplina de Leitura e Produção de Texto Acadêmico (LPTA), no semestre 2019.2, em parceria com o Laboratório de Escrita Acadêmica, na Universidade Federal do Ceará. O objetivo geral desta pesquisa é analisar a interferência que as práticas com gêneros acadêmicos geram nesses estudantes em termos de letramento acadêmico. Na fundamentação teórica, o trabalho se baseia em Soares (1998), Marcuschi (2008) e Swales (1990). A metodologia adotada foi de abordagem qualitativa, com caráter exploratório (PAIVA, 2019), usando o método da etnografia digital (HINE, 2015) e o procedimento de uma entrevista estruturada com 3 perguntas, que buscavam traçar os desdobramentos da disciplina. Os resultados sugerem que as experiências vivenciadas no âmbito de LPTA criam três grandes implicações: o entendimento do modus operandi do gênero qualificação, o empoderamento acadêmico e a consciência precoce. Finalmente, entende-se que a criticidade no ambiente acadêmico seja fundamental para lidar com as demandas sociais que possuímos dentro e fora da academia. A aprendizagem precoce de gêneros pode se configurar como uma decisão fundamental para questões tanto teóricas como práticas, de empoderamento e de afirmação.</p>2022-12-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 A Cor das Letrashttps://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/view/7739Contornos da formação de professores de Letras no Brasil: uma análise segundo dados do Censo da Educação Superior 2022-09-07T10:50:39-03:00Cristiane Dall Cortivo Leblercristiane.lebler@gmail.com<p>Este artigo tem como objetivo discutir, através de análise quantitativa, o panorama da oferta de cursos de Letras nas modalidades presencial e a distância com base nos dados do Censo da Educação Superior (Inep), no período de 2010 a 2018, considerando variáveis como a distribuição desses cursos por categoria administrativa, a concentração de vagas, o número de ingressantes, de matriculados e de concluintes. Num cenário de renovação das políticas públicas de formação docente, esperamos oferecer subsídios para pensar os cursos de formação de professores de Letras a partir desses marcos legais, do contexto estudantil e das IES que ofertam esses cursos.</p>2022-12-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 A Cor das Letrashttps://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/view/8321Entre emoções de estudantes e professores de Português como Língua de Acolhimento2022-12-08T10:27:08-03:00Marise Rodrigues Guedesmariseguedess@hotmail.comMaria D'Ajuda Alomba Ribeirogplinguagemeracismo@ufsb.edu.br<p>O ensino-aprendizagem de Português como Língua de Acolhimento – PLAc, no Brasil, representa a sobrevivência de imigrantes e refugiados em território nacional. Nesse processo, mobilizados por emoções, aprendizes e professores de PLAc experienciam sentimentos que vão da alegria à solidão. Assim, partindo do entendimento de que todo fazer humano ocorre a partir de uma emoção, este artigo tem como objetivo geral reconhecer o papel das emoções ao ensinar e aprender PLAc. Além disso, seus objetivos específicos consistem em: a) apresentar um breve panorama sobre emoções e ensino de línguas; b) investigar pesquisas que correlacionem emoções e ensino de PLAc; c) discutir sobre emoções ao ensinar e aprender PLAc, a partir dos trabalhos encontrados. Seu aporte teórico situa-se no campo da Linguística Aplicada em pesquisas sobre PLAc; e, na interface desse campo com os estudos das emoções fundamentados na Biologia do Conhecer. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa e de natureza explicativa, que tem como meio para a sua realização a pesquisa bibliográfica. Sendo assim, esse estudo reforça a necessidade do reconhecimento das emoções como inerentes aos processos de ensino-aprendizagem, ao passo que contribui para a ampliação dos estudos sobre PLAc no campo da Linguística Aplicada.</p>2022-12-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 A Cor das Letrashttps://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/view/9110Multiletramentos e Letramentos Críticos na Educação Básica: das Paredes às Redes2022-12-18T18:31:26-03:00Simone Bueno Borges da Silvasimonebbs70@gmail.comManoela Oliveira de Souza Santanamaneftc4@yahoo.com.br<p>O presente artigo intenciona discutir as possibilidades pedagógicas, das paredes às redes, no ensino e aprendizagem de línguas as quais se fortaleceram diante da emergência educacional suscitada pela cultura digital no contexto pandêmico. A produção surgiu da inquietação referente a práticas docentes que têm se referenciado por ações evolutivas, do ponto de vista da formação e da atuação docente, que entendem e trabalham a língua contemplando a multiplicidade das linguagens nas diversas identidades culturais, ideológicas e de poder, o que oportuniza interações didáticas criativas, críticas, com funcionalidade social e, portanto, fomentam e valorizam o protagonismo estudantil. Para tanto, tem-se como alicerces teóricos, em especial, as discussões sobre Multiletramentos e Letramentos Críticos (CAZDEN et all, 1996; STREET, 1984 e 2010) e acerca da autoetnografia e de etnografia (GEERTZ, 1981; SILVA e SILVA, 2016 e VERSIANI, 2002). E será feita uma ilustração, auto e etnográfica, de vivências de uma docente de Língua Portuguesa da Educação Básica Baiana que, em suas itinerâncias profissionais e acadêmicas, tem ampliado e qualificado saberes e fazeres docentes consoantes aos Multiletamentos e aos Letramentos Críticos o que impulsiona práticas de ensino e aprendizagem de línguas mais significativas, também no desafiador contexto pandêmico. A trajetória da professora evidencia que, na movência progressiva e contínua da profissionalidade docente, redes conectam os sujeitos, dão vasão às subjetividades construídas ao mesmo tempo em que as linguagens são ensinadas e aprendidas. Destarte, na transcendências das paredes às redes, sujeitos e língua se fundem num processo em que a prática pedagógica não pode traçar limites rígidos entre um e outro, mas oportunizar a formação integral do cidadão.</p>2022-12-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 A Cor das Letras