BENEFÍCIOS DA PRESENÇA DO PAI COMO ACOMPANHANTE DO PROCESSO DE PARTURIÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.13102/coego.v0i1.4787Resumo
Eixo Temático: Práticas de Cuidado
Introdução: Com a institucionalização do parto a partir do século XX, o processo de nascimento deixou de ser considerado como fisiológico e natural e passou a ser visto como um evento que gera riscos para a mãe e o bebê, requerendo assim, cuidados específicos, inerentes ao âmbito hospitalar. Ocorre assim a medicalização do parto, no qual a mulher perde a sua autonomia perante todo o processo de parir e se torna submissa às decisões médicas. Dessa forma, os únicos acompanhantes da parturiente passam a ser os profissionais da saúde, que dificilmente conseguem suprir a necessidade de apoio emocional que poderia ser proporcionado por um acompanhante de própria escolha da parturiente, como seu companheiro e pai da criança prestes a nascer.