A EXPANSÃO DA LINGUAGEM NA POESIA DE ALBERTO PUCHEU
DOI:
https://doi.org/10.13102/lm.v14i1.8264Resumo
Em tempos coevos, a poesia brasileira contemporânea mostra-se em plena produtividade, ampliando tanto o corpus de escritores e escritoras que desejam deixar suas intervenções no/para nosso tempo quanto a inclusão de novos meios e suportes que permitem a circulação e a disseminação dos textos poéticos. Um desses poetas em atividade é o professor Alberto Pucheu. No conjunto de suas obras – de 1993 até o presente instante – Pucheu tem se preocupado, principalmente, em mostrar a potência do pensamento da poesia e a sua dimensão filosófico-política. Pela leitura dos escritos de Pucheu, compreende-se que o poeta é o sujeito que mantém relação com o outro - seres, objetos, pessoas – no intuito de convocá-los para estabelecer contatos, esbarros, alianças. Parte-se do seguinte entendimento: a linguagem poética abre-se, nesse vir a ser, para o impróprio, para a possibilidade de novos sensíveis, novas proposições do existir. Para tal análise, o presente estudo toma como ponto de partida textos poéticos-literários, direcionados pelo eixo temático proposto. Nessa perspectiva, este trabalho problematiza, a partir de poemas de Pucheu, a linguagem enquanto instauradora de vidas que são planejadas para serem extintas, esquecidas, apagadas. Cabe, ainda, destacar que o estímulo que movimenta o desenvolvimento desta investigação se deve à oportunidade de percorrer escolhas, estratégias poéticas e procedimentos de escrita da poesia, bem como da apreensão de que a poesia sempre está em processo de feitura. Nesse bojo, a poesia condiciona-se a negar-se, recusar-se ou suprimir-se para se situar como tal. Sendo assim, a própria noção de poesia se pluraliza.
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