DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES DE PROMOÇÃO DA SAÚDE NA USF SOBRADINHO I: RELATO DE EXPERIÊNCIA DA OPERACIONALIZAÇÃO DE UM PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO LOCAL EM SAÚDE
DOI:
https://doi.org/10.13102/rscdauefs.v7i2.1533Palavras-chave:
Planejamento e Programação Local em Saúde, Unidade de Saúde da Família, Promoção de Saúde, Hipertensão Arterial.Resumo
O objetivo do presente estudo foi descrever o processo de Planejamento e Programação Local em Saúde (PPLS) e as ações desenvolvidas na comunidade do Sobradinho I, durante as atividades do módulo de Práticas de Integração Ensino, Serviço e Comunidade II. Trata-se de um relato de experiência sobre cinco oficinas de saúde, que orientaram a população sobre a Hipertensão Arterial Sistêmica, a importância de exercícios físicos e alimentação saudável para a prevenção e controle dessa patologia, bem como sobre os riscos do tabagismo, consumo excessivo de álcool e estresse para o agravamento do quadro clínico. Além disso, foram realizadas aferições da pressão arterial e medidas de dados antropométricos. Os resultados apontaram que muitos hipertensos não conheciam a doença que os acometem. Grande parte controlava o nível pressórico apenas com medicação. A maioria praticava atividade física e não mudou os hábitos alimentares com o diagnóstico. O número de fumantes e consumidores de álcool foi pequeno e o estresse foi apontado por muitos como fator agravante. Assim, concluiu-se que a PPLS é um instrumento importante para organizar as ações na comunidade. Na área de abrangência do Sobradinho I, essa ferramenta permitiu a negociação entre os diversos participantes interessados no desenvolvimento de ações de promoção de saúde no controle e prevenção da Hipertensão Arterial Sistêmica.
Downloads
Métricas
Referências
Universidade Estadual de Feira de Santana. Colegiado do Curso de Medicina. Princípios da Concepção Pedagógica. Feira de Santana (BA); 2016. Disponível em: . [03 ago 2017].
Brasil, Ministério da Saúde. Portal do Departamento de Atenção Básica [online]. Brasília (DF); 2012. Disponível em: <http://dab.saude.gov.br/portaldab/ape_esf.php>. [03 ago 2017].
Brasil, Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde; 2012.
Matus C. Política planejamento & governo. Brasília:
IPEA; 1993. 5. Campos FCC, Faria HP, Santos MA. Planejamento e avaliação das ações em saúde. 2ª ed. Belo Horizonte: Nescon UFMG/Coopmed; 2010. Disponível em: . [03 ago 2017].
Vilasbôas ALQ. Planejamento e Programação das Ações de Vigilância da Saúde no Nível Local do Sistema Único de Saúde. Rio de Janeiro: FIOCRUZ/PSJV/ PROFORMAR; 2004.
Schmidt MI, Duncan BB, Silva GA, Menezes AM, Monteiro CA, Barreto SM, Chor D, Menezes DP. Doenças crônicas não transmissíveis no Brasil: carga e desafios atuais. The Lancet 2011; 377(9781): 1949-1961.
Sociedade Brasileira de Cardiologia. Conceituação, epidemiologia e prevenção primária. Rev. Bras. Hipertens. 2010; 17(1): 7-10.
Brasil. Ministério da Saúde. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: hipertensão arterial sistêmica – nº37. Brasília: Ministério da Saúde; 2013. Disponível em: <http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.php?conteudo=publicacoes/cab37>. [03 ago 2017].
Duncan B, Schmidt MI, Giugliani ERJ. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseada em evidências. 3. ed. Porto Alegre: Artmed; 2006.
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Os Perigos da Automedicação. Disponível em: http:// www.endocrino.org.br/os-perigos-da-automedicacao/. [02 ago17].
Brasil. Ministério da Saúde. Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas. Dados de intoxicação. Disponível em: http://sinitox.icict.fiocruz.br/sites/sinitox.icict.fiocruz.br/files//Tabela6_2013_0.pdf. [11.12.2016].
Brito DMS, Araújo TL, Galvão MTG, Moreira TMM, Lopes MVO. Qualidade de vida e percepção da doença entre portadores de hipertensão arterial. Cad. saúde pública 2008; 24(4): 933-40.
Medina FL, Lobo FS, Souza DR, Kanegusuku H, Forjaz CLM. Atividade física: impacto sobre a pressão arterial. Rev. Bras. Hipertens. 2010; 17(2): 103-6.
Cuppari L. Nutrição Clínica no Adulto. Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar, UNIFESP/ Escola Paulista de Medicina. São Paulo: Manole; 2002.
Souza D, Póvoa R. Álcool e Hipertensão Arterial. Revista Fatores de Risco 2014; 32: 33-9.
Stipp MDC, Leite JL, Cunha NM, Assis LS, Andrade MP, Simões RD. O consumo do Álcool e as doenças Cardiovasculares – Uma análise sob o olhar da Enfermagem. Esc. Anna Nery 2007; 11(4): 581-5.
Giorgi DMA. Tabagismo, hipertensão arterial e doença renal. Rev. Bras. Hipertens. 2010; 13(4): 256-260.
Júnior EL, Neto EL. Hipertensão arterial: aspectos comportamentais – Estresse e migração. Rev. Bras. Hipertens. 2010; 17(4): 210-225.
Dickinson HO, Beyer FR, Ford GA, Nicolson D, Campbell F, Cook JV, Mason J. Relaxation therapies for the management of primary hypertension in adults. Cochrane Database Syst. Rev. 2008; 1. CD004935. Disponível em: <http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/14651858.CD004935.pub2/abstract;jsessionid=09F91BB8D38489363A4006CC439BA016.f03t04)>. [03 ago 17].