QUEM SOMOS EXATAMENTE NESSE MOMENTO DA HISTÓRIA?

Autores

  • Anísia Gonçalves Dias Neta

DOI:

https://doi.org/10.13102/ideac.v1i33.1289

Resumo

Diante de uma ontologia do presente, onde a filosofia tem o papel de diagnosticar o momento atual, e sendoassim, diante da questão de quem é o sujeito desse momento presente, Foucault convida a todos que se interessam por seus estudos a aprofundar na questão da constituição do sujeito moderno, resultado de batalhas travadas, com planejamentos, estratégias e táticas de práticas discursivas e não discursivas, em torno de obter êxito em enredar o saber sobre o sujeito, ou seja, transformar esse saber em saber-poder. Sendo a constituição do saber um terreno belicoso, Foucault nos dirá que o melhor lugar onde podemos perceber essa formação do conhecimento, a constituição de como uma coisa se torna verdade é no campo da política, já que este é, por assim dizer, uma extensão da guerra, validada pelo direito e pelo poder judiciário. No entanto, nosso filósofo apresenta uma dobra ética para a política, e, consequentemente, para a constituição do sujeito que governa a si mesmo e os outros. Uma resistência ao poder-saber que se pretende dizer verdadeiro e “desindividualizante”.

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Publicado

2018-04-17

Edição

Seção

Dossiê