FILOSOFAR ACADÊMICO E PENSAMENTO INSURGENTE : (DIS-PENSANDO A FILOSOFIA A PARTIR DE OSWALD DE ANDRADE E RAUL SEIXAS)

Autores

  • Julio Cabrera

DOI:

https://doi.org/10.13102/ideac.v1i35.1873

Resumo

Dentro de uma série de convicções básicas do atual filosofar acadêmico destacam-se duas características: a exigência de exaustividade e a exigência de frieza vital, que determinam que os trabalhos filosóficos sejam feitos com pleno conhecimento de fontes e de maneira objetiva e impessoal. O texto traz à tona dois escritores brasileiros que contestam essas exigências: Oswald de Andrade enfrenta a exigência de exaustividade com a sua ideia da antropofagia, e Raul Seixas a exigência de frieza vital através de um pensamento vivido na música e assumido na própria vida e morte. O texto defende que estas duas atitudes enfrentam uma situação atual de indústria cultural filosófica, numa tecnologia do paper erudito e sem autoralidade. Pensar contra essa tendência é um modo de dispensar o pensamento europeu, visto hoje não como modelo a seguir, mas como mero objeto de estudo.

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Publicado

2018-03-14

Edição

Seção

Dossiê