UMA ANÁLISE DO PECADO EM SOREN KIERKEGAARD
DOI:
https://doi.org/10.13102/ideac.v1i49.10383Resumo
A modernidade, enquanto fomentadora de um viés crítico e coerente aos preceitos religiosos, fundamenta bem o posicionamento de vários autores no que se refere às discussões que retornam às bases teóricas da fé cristã. Assim, conceitos basilares à fé passam a ser negados e entendidos como limitados diante de uma perspectiva filosófica. Contudo, autores como Soren Kierkegaard se colocam como propulsores dessas discussões, sem perder de vista nem a fé cristã nem as bases da filosofia, estabelecendo o diálogo entre essas duas “contradições”, de modo que ele decide por conciliar suas duas posições. Dito isso, tomaremos, como ponto de partida deste trabalho, a formulação de uma análise filosófica do conceito de pecado, circundado na obra de Kierkegaard, especificamente em seu livro O Conceito de Angústia, analisando como, para o autor dinamarquês, o pecado se torna fundamental para dissecar perspectivas como liberdade, hereditariedade, queda e subjetividade, estando, todos esses conceitos, ligados ao caráter paradoxal da fé cristã.
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