A INEVITÁVEL DOSE DE FICÇÃO DA LINGUAGEM
DOI:
https://doi.org/10.13102/ideac.v1i49.11116Resumo
RESUMO: A concepção de Flusser, de que a distinção entre o ficcional e o não ficcional não é ontologicamente fundamental, é uma concepção original, mas, ao mesmo tempo, enigmática. Diante disso, por meio de uma metodologia semiótica-cognitiva, este artigo visa explorar esse enigma ao tomar como foco de discussão o modo como essa concepção se comporta na ciência, então, na fotografia, seguida das perplexidades da filosofia. Por fim, o artigo pretende resgatar a especificidade da ficção que é própria das obras literárias em que a criação humana expõe seus poderes da imaginação.
PALAVRAS-CHAVE: Ficção, Ciência, Fotografia, Filosofia, Literatura.
ABSTRACT: Flusser's conception that the distinction between the fictional and the non-fictional is not ontologically fundamental is an original conception, but, at the same time, it is enigmatic. Given this, through a cognitive-semiotic methodology, this article aims to explore this enigma by taking as focus of discussion the way this conception behaves in science, then in photography, followed by the perplexities of philosophy. Finally, the article aims to rescue the specificity of fiction that is characteristic of literary works in which human creation exposes its powers of imagination.
KEYWORDS: Fiction, Science, Photography, Philosophy, Literature.
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