SOBRE A IMANÊNCIA DA RELIGIÃO À NATUREZA HUMANA: BERGSON, A DURAÇÃO E A DIMENSÃO VITAL DA FABULAÇÃO

Autores

  • DÉBORA CRISTINA MORATO PINTO Docente em Filosofia pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

DOI:

https://doi.org/10.13102/ideac.v1i37.3515

Resumo

Pretendemos aqui mostrar como o trajeto de As Duas Fontes da Moral e da Religião rearticula as duas tendências que caracterizam a duração – criação e conservação – e extrai como consequência a tese de que a religiosidade é uma prerrogativa vital. Com esse objetivo, retomamos um momento preciso do livro, a análise da religião estática, para demonstrar o seu papel para a coesão social e destacar, na função fabuladora que a sustenta, a presença da atividade virtual do instinto. Procuramos enfatizar que é precisamente o recurso a um expediente próprio à animalidade que oferece subsídios à tese da imanência da religião à vida. Finalmente, indicamos algumas direções que as análises apontam para a moral absoluta.

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Publicado

2018-06-20

Edição

Seção

Dossiê