DESCARTES, HEIDEGGER, A COMPREENSÃO DE HOMEM E A QUESTÃO DO TEMPO FUTURO

Autores

  • DANTE CARVALHO TARGA Universidade do Sul do Estado de Santa Catarina (UNISUL-SC).
  • FABRÍCIO FONSECA MACHADO

DOI:

https://doi.org/10.13102/ideac.v1i37.3538

Resumo

Neste artigo, pretendemos investigar o problema da compreensão de homem e a sua relação com o tempo, sobretudo o futuro, a partir das perspectivas de Descartes e Heidegger. Ao conceber o sujeito como pensante, René Descartes instituiu a metafísica da subjetividade e a primazia da razão para a interpretação do homem. Na sua esteira, surgiu a sociedade cientificista, altamente especializada, que corrompeu a noção de ser. Por essa concepção, o tempo não passa de uma sucessão de eventos, da ordem mensurável do movimento. Sucede, todavia, que a caracterização do tempo como mera sequência de fatos, um após o outro, encobre a possibilidade de significância do agora e afasta o homem do seu ser genuíno. Na visão de Heidegger, é preciso entender o tempo como determinante da estrutura primordial do ser e sopesar precipuamente o porvir para o desvelamento da sua mais correta hermenêutica

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Publicado

2018-06-20

Edição

Seção

Artigos