Dobras barroco-antropofágicas: uma leitura de A primeira comunhão de Afonso Ribeiro
DOI:
https://doi.org/10.13102/cl.v24iEspecial.9325Palavras-chave:
Mussa. Antropofagia. Barroco. Afonso Ribeiro.Resumo
A primeira comunhão de Afonso Ribeiro narra a clássica crônica a partir de um narrador onisciente que se fixa ao ponto de vista do primeiro degredado português de que temos conhecimento, relatando de forma inquietante o seu primeiro contato com os nativos brasileiros. Este artigo tem como objetivo analisar esse conto do Alberto Mussa (2016) sob o horizonte da antropofagia e do Barroco. Mussa sintetiza uma outra perspectiva do primeiro encontro entre nativos e colonizadores no conto que é ambientado em paralelo aos acontecimentos da carta de Caminha. Alguns referenciais teóricos norteiam o estudo realizado, como: Campos (1996), Nascimento (2011), Andrade (1990), Lima e Silva (2021), dentre outros.
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