ENSINO DE HISTÓRIA:

O NEGACIONISMO EM TEMPO DE “INFOXICAÇÃO”, “INFODEMIA” E “INFOCALIPSE” SOB A ÉDIGE DO LETRAMENTO HISTÓRICO

Resumo

O presente artigo propõe uma análise do ensino de História diante do negacionismo e do excesso de informação que influencia o conhecimento científico na contemporaneidade. Assim, defende a aplicação de letramentos no ensino de História baseando-se nas múltiplas formas de ensinar e aprender na atualidade, propondo uma discussão ampla e próxima a Teoria e a Didática da História como arma para a desinformação. Destacando-se a problemática: “como se desenvolvem os negacionismos voltados para o ensino de História na sociedade em tempos de “infoxicação”, “infodemia” e “infocalipse”? Elenca-se o objetivo geral que é o de discutir os negacionismos voltados para o ensino de História na sociedade em tempos de “infoxicação”, “infodemia” e “infocalipse”. A justificativa pela escolha dessa temática se alicerça pelo fato das ameaças advindas do pensamento negacionista frente à abundância de informações na contemporaneidade. A discussão teórica baseou-se em autores como Nikitiuk (2012) sobre a prática de ensino de História, Burke (1991) na discussão sobre “Nova História”, Rüsen (1992, 2001, 2015) sobre ensino de História, Rocha (2020) e Lee (2012; 2016) a respeito de letramento histórico. Tal temática é parte da pesquisa em andamento de dissertação de mestrado, apresentada ao grupo GEFOPI – Grupo de Estudos em Formação de Professores e Interdisciplinaridade, como atividade acadêmica com o propósito de promover e fomentar reflexões a respeito da didática e das práticas de ensino do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Gestão, Educação e Tecnologias – UEG.